Introdução
Após o primeiro ano, os seus poderes mágicos já estão mais fixados e controladores. O que antes era um feixe quase mínimo de luz conjurado pelo feitiço Lumus, hoje já é um globo de luz capaz de iluminar 2 quadrados ao redor do usuário para todas as direções. Muito além disso, o seu personagem está mais maduro, inteligente, acompanhando (nem sempre) a complexidade das coisas. O que antes era complexo, hoje é mais complexo ainda, mas com uma pitada de compreendimento pelo seu primeiro ano na escola. Você está mais confiante e já tem de Hogwarts como uma casa; já manuseia suas regras e tem em mente que erros descontarão pontos e acertos renderão. É muito comum que, mesmo nessa idade (12 anos - no rpg), os alunos ainda sejam infantis (não babacas sem senso como algumas pessoas interpretam) e achem que Hogwarts é só brincadeira. Como qualquer criança ou pessoa nesse mundo, você precisa de experiência para se adaptar com as coisas e compreender a dificuldade dos ramos mágicos. Também, dentro disso, você já pode começar a se dedicar para uma matéria para, futuramente, ser eleito como monitor da respectiva disciplina (leia mais na seção "monitores" do site de Hogwarts). De qualquer forma, leia as aulas, pois elas são a ponte para o seu sucesso dentro e fora de Hogwarts. Um personagem bem interpretado, integrado e inteligente é visto com bons olhos pela coordenação e pelos jogadores.
Sumário
I. Herbologia
II. Poções
III. Duelos
IV. Trato das Criaturas Mágicas
V. Defesa Contra as Artes das Trevas
VI. Feitiços
VII. Transfiguração
Herbologia
Ah, certo... Então mais um ano nós estamos aqui, debatendo sobre a exemplar matéria da Herbologia! Depois de um ano de estudo sobre três plantas muito conhecidas no ramo herbológico, partiremos para plantas ainda de nível primário. Para uma boa exemplificação da sua evidente evolução, vocês, ao segundo ano, tiveram seus poderes amplificados pessoalmente (mesmo que não tenham percebido perfeitamente isso) e o conhecimento muito mais expandido. Conteúdos anigos que eram tão complexos já são mais facilmente entendíveis, assim como outros que já são complexos serão mais ainda; a única e - grande - diferença é a sua forma de ver, muito mais flexionada e de um verdadeiro bruxo. Para não me alongar em características, vamos à nossa aula conceitual.
O estudo da herbologia, em seu segundo ano de ensino, será mais aprofundado e exigido de vocês, mesmo que, nesse nível, vocês precisam ter o manuseio correto dos usos dos fertilizantes recomendado para cada planta mágica. É bom ressaltar que os fertilizantes são a primeira etapa para o plantio de uma planta, uma vez que, sem essa necessidade de todas (mágica ou não), não há desenvolvimento. Sem me prolongar mais, vamos diretamente à nossa aula!
Excremento de Testrálio: como função de qualquer fertilizante, o Excremento de Testrálio tem uma aspecto lamacento de coloração muito negra. Depois de muito estudo, foi comprovado que, de acordo com o seu nome de origem, esse excremento visa ter mais eficácia com plantas que causam mal estar, como plantas que originam um muco que causam envenenamentos. Contudo, é errôneo dizer que é direcionada a “plantas das trevas”, uma vez que o mau uso das plantas provém do bruxo, não da natureza da planta, seja lá qual for.
Excremento de Dragão: é útil em qualquer tipo de planta, desenvolvendo-a de qualquer forma (contudo, é bom lembrar que os adubos certos para as plantas a desenvolve com maior eficácia). É difícil de se obter, motivos os quais são a sua supervisão e apreensão das criaturas por parte do Ministério da Magia, aprisionando-os numa espécie de círculo negro.
Pus de Papoula: a planta Papoula produz, no seu estágio adulto, um muco verde-branqueado que se chama Pus de Papoula. O pus, quando injetado na planta, também auxilia o seu crescimento e desenvolvimento. Por ser vegetal, ele também enrubesce a planta, deixando suas folhas robustas e mais resistentes, não alterando apenas em seu crescimento.
Elixir do Crescimento: durante muitos processos, os fertilizantes foram se desenvolvendo, até que, acidentalmente, Elladora Ketreridge derramou uma poção em que trabalhava na terra. Uma semana depois, Elladora percebeu que sua planta havia crescido sete centímetros e, então, deu nomeou-a Elixir do Crescimento. Até hoje muitos Herbólogos utilizam, mesmo que haja outros métodos para fazer a planta crescer. É o método preferido pelos preparadores de poções. Quando colocado na terra ele tem efeito de um fertilizante, mas ele não é tão eficaz quanto os naturais.
Baba de Cérbero: não muito conhecido, esse agrotóxico gera uma espécie de adaptação à planta. Ela se adapta ao seu estado natural por algum tempo determinado tempo (geralmente 2 semanas após o final do estágio quando o desenvolvimento é comum), enquanto for injetado esse tipo de "fertilizante", para que a planta cresça absurdamente, antes de trocar de estágio. Usada, geralmente, para a extração em massa de um determinado pus do estágio específico em que a planta se encontra.
Indo à um resumo pouco elaborado, entendemos que: excremento de testrálio serve para plantas que causam mal estar através do pus produzido por ela; de dragão serve para todo o tipo de plantas; papoula não é exatamente fertilizante necessário, mas sim um agrotóxico para fazer crescer, igualmente ao elixir do crescimento e baba de cérbero. Bem, depois de termos compreendido com precisão sobre os fertilizantes, vamos à minha parte preferida das nossas aulas: o estudo das plantas mágicas! Bem, hoje veremos mais algumas plantas de nível iniciante. Vamos lá!
Acácia
Planta considerada sagrada aos egípcios. Em dez semanas, os seus frutos já podem ser utilizados no preparo de poções. Desses frutos é extraída a seiva, que é, posteriormente, utilizada em poções da paz. Encontrada em todos os lugares do mundo, contudo, é-se mais facilmente localizável no Cairo, Egito. Curioso é que, com 15 semanas de cultivo, essa planta produz bagos brancos minúsculos que, depois de passar por um processo de purificação, podem ser ingeridos para a restauração total das energias. Em contrapartida, o bruxo pode sofrer efeitos colaterais, como espinhas, tosse e soluços.
Acanto
Planta perene e, de suas folhas, é extraído a seiva para utilizar em poções contra queimaduras. Suas folhas, quando esmagadas e unidas, formam uma espécie de pasta que fecha cortes quase instantaneamente. É uma planta muito complexa e interessante, já que possui várias funções ao mesmo tempo, como faladas agora pouco. Além de tudo, também pode ser utilizado em poções da sorte para expandir o seu efeito (duração). Essa extensão varia de um a cinco minutos. Possui dois estágios, sendo que apenas no segundo o suco retirado de suas folhas produz efeito.
Descurainia
Plantas mágicas de pequeno porte que ficam acanhadas até o dia da lua cheia, para que se colha as suas folhas, que estarão cheia de energia e de efeitos. Caso seja colhida num outro dia, não haveria efeito e seria como uma planta normal. É uma planta associada com mudanças, pois sempre apresenta uma nova cor a cada estágio em que se abrirá. Depois de muito estudo, foi compreendido que sua essência, quando esmagada, é utilizada em poções que alternam estágios, como a poção Anireveladora (que obriga que o animago volte à forma humana).
Como tarefa, quero um resumo curto sobre as plantas estudadas hoje. Já podem ir, pessoal!
Poções
Bem vindos de volta, classe. Neste ano nos aprofundaremos ainda mais nos estudos de poções. Aprenderemos sobre os estados finais das poções, que foram citados na última aula do ano letivo anterior. Prestem atenção no quadro.
*Regulus acenava a varinha para o quadro negro e ele se enchia de informações*
Por muitos anos acreditou-se que as poções só poderiam ser feitas em estado líquido. Porém, descobriu-se que elas poderiam ser feitas em outro estado: o gasoso. Essa descoberta mudou o rumo dos estudos poçonicos, pois determinadas poções não tem seu efeito maximizado pelo líquido, nesse caso, podemos citar a poção Esfumacenta. Além disso, as poções gasosas possibilitavam absorção pelas vias respiratórias.
Porém, são poções muito complicadas de serem feitas e vocês só aprenderão ao longo dos próximos anos. Poções gasosas possuem a vantagem de que não precisam ser bebidas pelo “alvo”. Ou seja... Revolucionaram não somente o mundo poçônico, mas também o dos ladrões.
Pensem comigo, imaginem que um ladrão prepare uma poção do sono em estado gasoso! Ele apenas lançaria essa poção perto do alvo e ele querendo ou não absorveria a poção pelo simples fato de respirar. Percebem as mil utilidades desse tipo de poção?
Se não perceberam vão perceber, pois quero que peguem uma poção, pensem nela em forma gasosa e listem cinco situações onde ter a poção nesse estado faria diferença. Quero isso para a próxima aula. Dispensados.
Aula II
Espero que ainda estejam com o aprendizado e a prática de organizar ingredientes e selecioná-los, porque hoje faremos da nossa aula uma aula dinâmica!
Prepararemos o Elixir da Euforia, uma substância do ramo poçônico que ajuda a alegrar a pessoa que o toma. Quando preparado com baixas doses de ingredientes, causa somente algumas risadas fracas e felicidade contida, mas, quando o exagero é empregado nessa substância, pode causar hilárias gargalhadas e até mesmo falta de ar.
Encham os caldeirões e comecem a prepará-la!
Elixir da Euforia
Ingrediente Principal: Folhas de Helária; Ingredientes Secundários: Muco de verme-cego, grãos de Alagasiana
Tempo de Preparo: 20 minutos
Duração do Efeito: 5 minutos
Cor: Amarelo-Sol
Uso: A pele absorve o Elixir da Euforia, não precisando ser necessariamente engolido.
Como dever, peço para que todos preparem dois elixires: o exagerado e o contido. Uma dica para suavizar o efeito da poção: três folhas médias de menta. Até a próxima aula.
Duelos
Bom dia, turma. Hoje aprenderemos dois excelentes feitiços para duelos. Eles são bem parecidos, porém, um é mais fácil de executar para os alunos que estão aprendendo a arte de duelar. Então, vamos lá!
Vou ensinar antes o mais difícil de falar e que, geralmente, é causa de confusão em duelos entre alunos. Ele se chama Volate Ascenderae. Difícil de pronunciar, não? Vamos testá-lo.
Volate Ascenderae!*Um lampejo rompe da varinha de Greaves, acertando o boneco de treino lançando-o ao ar, fazendo-o cair violentamente ao chão*
Legal ele, não? É ótimo para duelos. O único problema é a sua pronúncia, a qual pode atrapalhar alunos com mais dificuldade. Vamos para o segundo!
Ele se chama Everto Statum. Bem mais fácil, não é verdade? A única diferença é um pequeno efeito em relação ao Volate. Hora de testá-lo!
Everto Statum!*Um lampejo rompe da varinha de Greaves, acertando o boneco de treinos, fazendo-o dar piruetas no ar e cair violentamente ao chão*
Uma sutil diferença, porém, notável. Agora escolham um dos dois feitiços, façam uma fila e executem no boneco. Assim que terminarem, estão dispensados. Obrigado!
Trato das Criaturas Mágicas
Bom dia! Presumo que tenham aproveitado intensamente as férias. Bem vindos ao início de um novo ano letivo em Hogwarts! Neste ano a matéria continua simples como anteriormente, entretanto, nos aprofundaremos numa questão do Ministério da Magia, a Classificação dos Animais. Usaremos os dois exemplos de criaturas do ano passado, o verme-cego e o oraqui-oralá, e os encaixaremos em suas respectivas classificações. Abram seus livros e prestem atenção no que direi durante esta aula, é de essencial importância para todos!
O Ministério da Magia é repartido em vários departamentos, e o que estará envolvido em nossos estudos desse ano é o Departamento para Regulamentação e Controle das Criaturas Mágicas. Ele define o grau de perigo ou complexidade de uma criatura, ou seja, classifica-o conforme a sua vivência e costumes. Esta obrigação é exercida de forma que todos os animais, seres e espíritos do mundo bruxo sejam avaliados de acordo com seus atos, oferecendo um guia sobre todos os afazeres e características da criatura.
Essas são as seguintes classes:
X – Tedioso
XX – Indefeso/Pode ser domesticado
XXX – Bruxo competente pode domesticar
XXXX – Perigoso/Exige conhecimento especializado/Bruxo perito pode enfrentar
XXXXX – Mata bruxos/Impossível treinar ou domesticar
Para facilitar o aprendizado de vocês, citarei algumas criaturas que tem as respectivas classificações.
Verme-Cego: Classificação – X (Tedioso) - A criatura em questão produz um muco que é, esporadicamente, usado para o engrossamento de poções. Atinge, em seu grau máximo, vinte e cinco centímetros de comprimento sem a distinção de suas extremidades, mas algumas são modificadas devido à transferência de seu habitat natural para outro local; ou seja: o verme-cego pode aumentar ainda mais de comprimento ou diminuir em demasia. Costumam ser encontrados em valas úmidas assim como as cavadas na horta, e alimentam-se de, praticamente, toda espécie de vegetal; entretanto, sua comida preferida é a alface. Normalmente, têm uma aparência cansada e se mexem muito pouco.
Oraqui-Oralá: Classificação – XX (Inofensivo/Pode ser domesticado) - Criatura originada na Mauritânia e que, ao longo de sua linhagem, foi espalhada pela Europa Ocidental. Como podem ver as características dessa ave, é ungida por penas beges, azuis e até vermelhas, extremamente fofas e confortáveis para o descanso. Além dessa função, elas também protegem a pele desse ser de ataques ocasionados por criaturas de pequeno porte, repelindo-as. Sua fuga é muito eficaz mesmo que essa criatura seja incapaz de voar, entretanto, esse é o maior destaque do Oraqui-Oralá. Ele é capaz de desaparecer em uma nuvem de penas e re-aparecer em outro lugar distante.
Cava-Charco: Classificação – XXX (Bruxo competente pode enfrentar) – Essa criatura lembra um pedaço de madeira seca quando inativo, entretanto, na aproximação de algum outro ser ele releva patas com nadadeiras e dentes extremamente afiados. Desloca-se pelos brejos, alimentando-se principalmente de pequenos mamíferos, e produz ferimentos nos tornozelos em quem, acidentalmente, passa rente a esse animal.
Arpéu: Classificação – XXXX (Perigoso/exige conhecimento especializado/bruxo perito pode enfrentar) – É encontrado com maior freqüência nas regiões montanhosas da Europa (Portugal). De grande porte, tem um tom púrpuro e é provido de corcova. O arpéu possui dois chifres muito longos e afiados, anda sob enormes pés de quatro dedos e tem uma natureza extremamente agressiva. Os chifres de arpéu moídos são usados como complementos em muitas poções, embora tal ingrediente seja de grande valor pela dificuldade de se obtê-lo. O couro dessa criatura é mais grosso que o de um dragão e repele a maioria dos feitiços.
Mantícora: Classificação – XXXXX (Mata bruxos/ impossível treinar ou domesticar) – A mantícora é um perigosíssimo animal grego com a cabeça humana, o corpo de leão e o rabo de escorpião. Criatura rara, a mantícora tem a fama de cantar em tom baixo enquanto devora suas vítimas. Sua pele repele quase todos os tipos de feitiços conhecidos e sua mordida causa morte instantânea.
Como dever, deixarei a vocês os capítulos um dois e três do livro de Trato das Criaturas Mágicas para o estudo de outras criaturas de mesmo nível das passadas durante a aula, junto de uma análise detalhada de cada animal em 80 cm de pergaminho. Até a próxima aula, queridos! Tenham um bom dia!
Defesa Contra as Artes das Trevas
Começamos hoje as aulas do segundo ano, onde o nosso foco será a identificação e comparação de diferentes objetos, mágicos ou não. Estes têm efeito e função significativos na vida de trouxas e bruxos, afetando-a diretamente. Estou falando de Amuletos e Talismãs.
Amuletos são objetos encantados por bruxos e para bruxos. Possuem um poder mágico em seu interior, previamente definido e minuciosamente planejado. Seus efeitos são variados, que podem ir desde afastar fantasmas até ampliar a capacidade mental do usuário (por certo intervalo de tempo, é claro). Geralmente são vendidos por Encantadores, que se especializaram na confecção de tais objetos. Para que funcione, geralmente é necessário estar tocando o objeto eu mantendo-o dentro do bolso. Dois amuletos muito populares e que eu considero particularmente úteis, de função já citada como exemplo, são a Pedra do Saber e a Moeda das Sete Faces Sagradas. Chequem os seus livros, no capítulo 5, para mais informações.
Talismãs são objetos sem poder mágico, muito populares entre trouxas. Apesar de possuírem uma função específica, esta não é garantida, como em um Amuleto, uma vez que não são encantados. As pessoas costumam depositar sua fé em Talismãs, na esperança de que suas vontades sejam realizadas. E é esta fé que, acreditam, fornece a energia necessária para que os Talismãs funcionem. Vide o mesmo capítulo para mais informações e exemplos.
Além destes, como não poderiam faltar, existem os Amuletos das Trevas. Sua definição é praticamente a mesma dos Amuletos normais. Contudo, seu efeito é maléfico e destrutivo. Ao invés de favorecer seu usuário de alguma forma, estes itens o amaldiçoam, reduzindo suas habilidades ou enfraquecendo-o. Um exemplo seria a Mão da Glória. Chequem, novamente, a sua função no nosso livro.
Podemos identificar determinados segredos através do feitiço Specialis Revelio. Este feitiço revela segredos escondidos em um determinado objeto. Ele é um feitiço identificador e tem efeitos diferentes dependendo do objeto mágico. Normalmente, quando apontado para um objeto que contem Artes das Trevas, ele, o objeto, brilha numa cor negra e sombria. No resto, quando apontado para demais objetos que contêm feitiços ou encantamentos secretos, ele também brilha revelando que há algum feitiço guardado naquele objeto. Este feitiço também funciona com poções, na tentativa de revelar seus ingredientes. Ele também é muito útil quando se está utilizando a Terceira Lei de Golpalott para revelar os ingredientes de um veneno ou de uma poção que se quer preparar um antídoto.
Concluindo, consultem bem suas fontes antes de adquirir algum artefato mágico. E lembrem-se sempre de utilizar o feitiço Specialis Revelio, para identificar a maleficência de tais objetos.
Como tarefa, quero que vocês escrevam trinta centímetros de pergaminho sobre o tema da aula de hoje, citando, no mínimo, dez objetos diferentes, descrevendo o seu efeito (ou suposto efeito) e dando uma explicação detalhada de sua origem. Podem sair.
Feitiços
Foram deixadas para trás as magias mais simples e fáceis de se realizar. A partir de agora, o nível de dificuldade dos feitiços aumentará. Espero que todos estejam prontos para as mudanças práticas que se sucederão.
Como sabemos, feitiços são formas mágicas de encantar qualquer coisa. Mas alguns, é claro, precisam ser desfeitos. É o que iremos aprender no Segundo ano, desfazer feitiços/encantamentos.
O feitiço ideal para desfazer encantamentos é o Finite Incantatem, que também pode ser usado pela sua forma mais simples, Finite.
Ele é capaz de finalizar um encantamento, mas apenas alguns. Outros feitiços precisam ser desfeitos com seu próprio contra-feitiço, e outros ainda, ao surtirem efeito na pessoa, precisam de poções específicas para serem anulados.
Finite! *Giro a varinha em direção ao aluno que dança descontrolado, e um lampejo é lançado contra ele, cessando o feitiço*
Finite! *Lampejo, pernas de João, parar de dançar*
O Finite não funciona em feitiços que estão “no ar”, por isso você não pode utilizá-lo para se defender, desviar um feitiço ou proteger-se. Ele é um Feitiço de REMÉDIO, e não de PREVENÇÃO.
Devemos lembrar que o Finite age sobre um feitiço AINDA EM ANDAMENTO. Quando ele já tiver sido finalizado, não adianta usar. É o exemplo da azaração Furunculus, que causa espinhas terríveis na face da pessoa. O uso do Finite Incantatém vai PARAR o feitiço se espalhar, mas não vai curar a pele da pessoa. Nem o Densaugeo. Ele vai PARAR o uso do feitiço, mas será necessário ir até a enfermaria tomar uma poção redutora de dentes.
Transfiguração
Boa tarde, jovens pupilos. Vejo que os senhores cresceram alguns centímetros neste ano e que já estão um pouco mais cientes sobre o ramo transfiguratório. Muito bom saber disso. Iremos aprender hoje um novo tipo de Transfiguração. Um pouco mais simples, porém, não muito fácil.
O encantamento que iremos aprender hoje se chama “Corandio”. Para vocês, ele serve apenas para mudar a coloração de alguns objetos, uma vez que ainda não estão preparados para realizar feitos maiores e complexos. Mas poderemos resolver isso com o tempo.
O feitiço “Corandio” fora bastante usado para mudar a coloração do cabelo por contrabandistas de venenos que eram facilmente reconhecidos por suas características físicas, inclusive o seu cabelo. Assim, eles utilizavam para mudar a coloração dos pelos do corpo como sobrancelhas, barbas e pelos capilares. Mas há um problema no feitiço Corandio, meus alunos. O encantamento só dura 20 minutos e por isso, deve ser reposto com o tempo e era isso que dificultava os contrabandistas.
Deixando a história de mão e voltando para a aula, o feitiço da coloração possui a fórmula mágica “Corandio” que deve ser dita com autoridade após os seguintes movimentos: Um aceno para baixo, um giro anti-horário e uma sacolejada para frente. Dito tudo isso, vamos para a prática. Peguem suas varinhas, por favor. *O professor Potter retirava varinha de dentro do sobretudo estampado, deixando-a na mão direita, apontando-a para uma pena* Em seguida, peguem cada um, uma pena que está em cima da escrivaninha e repitam os meus movimentos: Corandio! *O professor acena a varinha para baixo e depois girava no sentido anti-horário, sacolejando a varinha para frente enquanto pronunciava a fórmula mágica, fazendo a pena branca tomar uma coloração verde escuro*
Repitam os movimentos com rispidez e na risca como fora dito. Os movimentos executados de maneira incorreta possuem suas conseqüências e muita das vezes, essas conseqüências não são benéficas se é que me entend... *Um barulho de explosão ocorria na mesa do aluno Stefan Bennett que havia explodido a sua pena* Como eu ia dizendo, movimentos incorretos não são muito agradáveis.
A tarefa de vocês é usar o feitiço Corandio uma vez por dia e cronometrar o tempo de duração de sua coloração. Por hoje é só, estão dispensados. E lembrem-se dos movimentos! Um aceno para baixo, um giro anti-horário e uma sacolejada para frente!
