Aulas de Hogwarts

Introdução


                 As aulas de Hogwarts do primeiro ano podem ser encontradas abaixo. Nelas, você entenderá mais sobre as ideias e firmações que fundam o seu aprendizado mágico e se extendem até o sétimo ano. Leia-as bem e saiba que, ao lê-las, seu personagem automaticamente está aprnedendo sobre o determinado assunto que a aula trabalha (desde que seja do ano respectivo em que você se encontra). Com as aulas, os professores automaticamente estão isentos do trabalho de trabalharem suas disciplinas com tanto vigor dentro do jogo, sendo obrigados, apenas, a darem algumas atividades que envolvam o conteúdo aprendido e, por vezes, a integração de nova matéria para o rpg. Lembro-lhes que, mais do que dar aulas e atividades, são os professores que asseguram a ordem e evitam o caos dentro dos corredores do rpg. Não irrite-os com qualquer coisa.

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Sumário


I. Transfiguração Básica
II. Feitiços Básicos
III. Duelos
IV. Herbologia Básica
V. Trato das Criaturas Mágicas
VI. Poções em seu ensino primário
VII. Defesa Contra as Artes das Trevas

Aula de Transfiguração

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                *O professor adentra sua sala arrastando as vestes roxas pelo assoalho enquanto caminha diretamente para sua mesa, arriscando alguns olhares nas crianças curiosas, pousando a varinha em cima da escrivaninha*

                 Boa tarde, meus jovens pupilos. Meu nome é “Alvo Severo Potter” *No momento da escrita, um giz branco começava a serpentear no quadro negro, o nome dito pelo próprio* seu professor de Transfiguração nestes sete anos – ou mais – para os desinteressados. Que fique claro que não aceito gracinhas em minha aula, no contrário, servirão de sobremesa para o dragão do Hagrid. Então, sugiro que prestem bastante atenção. Vamos lá, peguem as vossas penas!

                 A Transfiguração é um ramo muito difícil e complexo no mundo mágico, exigindo três princípios básicos: Concentração, conhecimento e  precisão na execução dos movimentos. É exatamente isto que vocês ouviram,  jovens pupilos. Movimentos Perfeitos. Com um simples aceno a mais, serão capazes de explodir um verme cego ou até furar o olho de algum colega que esteja do lado. E não, isso não foi brincadeira. Costumo dizer que a  verdade é igual uma amiga minha chamada Chez: nua e crua. Quando forem mais velhos, entenderão a piada.

                 Enfim! Iremos aprender hoje como transfigurar um palito de fósforo em uma agulha. Prestem atenção para não executarem o encantamento de maneira incorreta. *Estende o braço para frente, pegando a varinha enquanto com a mão livre, pega um palito de fósforo dentro de um tinteiro vazio* É necessário atenção e foco. Nunca esqueçam disso! Jamais! *O professor acena a varinha para cima num movimento contínuo, gira a varinha duas vezes para a esquerda, em seguida, sacudindo-a para a direita, fazia o palito tomar tons metálicos até transformar-se em uma agulha fina e compacta*

                Tarefa: Transfigurar palitos de fósforo em agulhas até que seja realizado corretamente.

                 Lembrem-se dos movimentos: Um aceno para cima, dois giros para a esquerda e uma sacolejada para a direta.
                [OFF: Aviso que Transfiguração não poderá ser usada em duelos. Apenas professores possuem conhecimento e foco para realizar tais encantamentos, ou seja, apenas estes estão aptos para realizá-los.]


Aula de Feitiços

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                 Entende-se como feitiços a produção de efeitos mágicos através de uma varinha. Eu entendo algo mais complexo. É a mágica pura e eficaz, a arte de conjurar a própria magia e efetivá-la.

                 O feitiço tem uma fórmula mágica e um efeito. Nenhum feitiço funciona sem que tenha dito seu nome. O efeito do feitiço até o quinto ano é o efeito base. A partir do quinto ano o bruxo começa a poder moldar de forma sutil os efeitos dos feitiços e controlá-los.

                 Alunos do primeiro ano lançam feitiços fracos, ainda sem grande técnica mágica, ainda estão aprendendo o efeito de seus poderes. Somente com muito treino os feitiços vão se tornando mais eficazes. Aprenderemos nessa aula o Wingardium Leviosa.

                 O Wingardium Leviosa é um feitiço usado para levitar coisas em uma velocidade lenta. Pode ser útil para trazer algum objeto que está longe ou no futuro mover coisas mais pesadas que vocês. Vocês não terão total controle agora, pode ser que o feitiço falhe, pois com o tempo ele pode ser melhor aperfeiçoado como todos feitiços.

                 Wingardium Leviosa! *Acenava a varinha e rodopiava para a pena em cima da mesa, esta subia ao teto da sala sobre os comandos de Flitwick*

                 Faísco

                 O faísco faz explodir várias faíscas avermelhadas, que com bastante treino poderão estar mudando a cor destes, e é um feitiço muito útil e muito usado para chamar atenção de aurores quando se está em perigo ou em jogos Bruxos, dependendo do jogo, quando um jogador perde. De início não poderão fazer as faíscas irem muito longe, ou no céu.

                 Faísco! *Da ponta da varinha de Flitwick um jorro de fagulhas azuladas explodem pela janela e formam um círculo no céu*

                 Tarefa: Praticar o faísco e o Wingardium Leviosa. Tentar conseguir mudar de cores das faíscas enquanto elas estão conjuradas na ponta da varinha através de um pequeno giro lateral e levitar penas e controlá-las com a varinha, escrevendo um  pergaminho de 50cm.
                 

Aula de Duelos

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                 *O Professor Alec Greaves entra no Salão de Duelos retirando sua varinha do manto, cortando o ar com esta, escrevendo seu nome no ar enquanto se dirige aos alunos*
 
                 Um bom dia a vocês, e bem vindos à aula de Duelos do primeiro ano. Ensinarei como usar a varinha para algo realmente útil. Ultimamente tenho visto muitas faíscas desnecessárias... Bom, vamos lá. Duelos é uma matéria bastante importante. É bastante útil em tempos de Trevas, assim como DCAT, mas não é o caso agora. Ensinarei dois feitiços importantes para alunos do primeiro ano. Prestrem bastante atenção. O primeiro se chama Kadabrus, e serve para impactar o alvo.
 
                 Kadabrus!*Um lampejo negro rompe da varinha, acertando o boneco de treino, impactando este para trás*
 
                 É simples, e de fácil uso e assimilação. O outro se chama Scarlatum, e não possui nenhuma diferença para o Kadabrus, somente a cor do lampejo, o qual verão logo a seguir.
 
                 Scarlatum!*Outro lampejo rompe da varinha, agora escarlate, acertando o boneco novamente e o impactando para trás*
 
                 Agora, façam uma fila aqui e escolham um dos dois feitiços para impactar o boneco. Concentrem-se e conseguirão executá-los facilmente. Após isso, estão dispensados. Até a próxima aula.


Aula de Herbologia

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                Boa tarde, turma! Meu nome é Neville Longbottom e, a partir daqui, ensinarei a vocês sobre os ramos mais complexos das plantas mágicas! Entenderam o trocadilho? Haha! Muito bem! Continuando, hoje analisaremos alguns pontos básicos da Herbologia em suas funções primárias, como o que é e para o que serve essa matéria, talvez, nem tanto estimada quanto Defesa Contra as Artes das Trevas e Transfiguração.

                A Herbologia é o estudo de ervas, fungos, plantas e suas propriedades. Vocês aprenderão comigo a lidar com as plantas mágicas e algumas ervas específicas. Como todo bom bruxo, vocês precisarão das plantas para fazer suas poções, para salvar suas vidas, ou até mesmo para ganhar dinheiro. É fundamental que vocês saibam como tratar das plantas mágicas e saber o manuseio dessa ciência, como quais são os melhores fertilizantes pra elas, quais são perigosas, quais são venenosas, quais são curativas, enfim. E tudo isso vocês vão aprender nessa estufa, começando por três plantas mágicas bem conhecidas e de estudo primário da Herbologia.

               
                Absíntio
               
                Uma planta pequena com um casulo também pequeno rodeado de folhas queimadas. O seu muco cheira a enxofre e, quando em contato com a pele humana, produz insônias e alucinações terrificantes. Possui três estágios, que são denominados primário, secundário e assim sucessivamente. Em seu primeiro estágio (primário), é uma planta comum como qualquer outra, pequena, com um casulo quase invisível. Não produz muco e não possui utilidade aparente. Já no segundo estágio (três semanas após o primeiro) começa a produzir seiva, mas ainda sem utilidade para o preparo de poções. Só quando alcança seis semanas de vida que começa a produzir um muco útil em poções alucinógenas e poção da insônia. Também é usado para a Solução da Insônia.

                Abutua

                Também conhecida como parreira-brava, a abútua é uma trepadeira que produz frutos de coloração roxo-escura. Para seus frutos amadurecerem leva cinco semanas. É uma planta muito procurada por preparadores de poções porque de seus frutos são extraídos uma seiva espalhada em sua estrutura utilizada em poções para engrossá-las e aumentar seus efeitos. Também pode ser ingerida para curar envenenamentos de grau um. É facilmente localizável e geralmente encontra-se em lugares arejados, como os jardins de Hogwarts.

                Alagasiana

                Grandes arbustos com folhas oblongas e grossas formando um feixe radial. Suas folhas branco-amareladas reúnem-se em grandes inflorescências, que partem de uma haste central verde de cinco a seis metros de altura. O fruto tem numerosas sementes, o que a torna uma planta auto-multiplicável. A seiva extraída dos frutos é empregada em cura de feridas e inchaços causados por plantas, poções ou feitiços (apesar de que no último caso seja mais aconselhável um feitiço de reversão, pois essa planta pode causar efeitos colaterais que variam de pessoa pra pessoa). A planta em pó é utilizada em poções para engrossar sua essência.


                Então, é esse o conteúdo dado hoje. Espero que tenha sido bastante claro. Como tarefa, quero que plantem uma dessas três plantas e as tratem até que fiquem, pelo menos, maduras. Essa tarefa será lembrada na última aula deste ano. Também é bom que vocês façam algumas anotações em pergaminhos para não esquecerem, certo? Digo isso porque , na adolescência, eu realmente era muito esquecido! Enfim, se acharem que não há necessidade, tudo bem. Dispensados, galera! Até mais!


Trato das Criaturas Mágicas

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                Bom dia, queridos estudantes! Meu nome é Lysander Scamander e, durante os anos letivos de Hogwarts, lecionarei a matéria chamada Trato das Criaturas Mágicas. Vamos começar! Abram seus livros, vamos fazer uma viajem pelos capítulos engolfados de informações interessantíssimas e curiosidades!

                Comecemos por um pequeno verbete descrevendo a matéria da qual estamos estudando agora: Trato de Criaturas Mágicas é a disciplina que trata das criaturas do mundo mágico. Fácil até esse ponto, não é? Quero todos acompanhando na página dois do primeiro capítulo de seus livros e anotando observações em um pergaminho.

                As criaturas que iremos estudar durante esse ano são criaturas mansas e fáceis de cuidar. De início, veremos uma extremamente simples, mas de grande importância: O verme-cego.

                *Lysander eleva sua mão e floreia-a na direção da horta do Jardim, mostrando aos alunos a grande quantidade de vermes-cegos que se arrastavam pela terra úmida e escura*

                A criatura em questão produz um muco que é, esporadicamente, usado para o engrossamento de poções. Atinge, em seu grau máximo, vinte e cinco centímetros de comprimento sem a distinção de suas extremidades, mas algumas são modificadas devido à transferência de seu habitat natural para outro local; ou seja: o verme-cego pode aumentar ainda mais de comprimento ou diminuir em demasia. Costumam ser encontrados em valas úmidas assim como as cavadas na horta, e alimentam-se de, praticamente, toda espécie de vegetal; entretanto, sua comida preferida é a alface. Normalmente, têm uma aparência cansada e se mexem muito pouco. Devido as suas características, é considerada uma criatura Tediosa, tendo como sua classificação X.

                Todos para lá! *Lysander põe-se a caminhar até um canteiro mediano e coberto por penas coloridas, ajoelhando-se diante do portão e abrindo-o com cuidado e silêncio. Um oraqui-oralá dormia em seu ninho produzido por galhos, manso*

                Esse é o Oraqui-Oralá, criatura originada na Mauritânia e que, ao longo de sua linhagem, foi espalhada pela Europa Ocidental. Como podem ver as características dessa ave, é ungida por penas beges, azuis e até vermelhas, extremamente fofas e confortáveis para o descanso. Além dessa função, elas também protegem a pele desse ser de ataques ocasionados por criaturas de pequeno porte, repelindo-as. Sua fuga é muito eficaz mesmo que essa criatura seja incapaz de voar, entretanto, esse é o maior destaque do Oraqui-Oralá. Ele é capaz de desaparecer em uma nuvem de penas e re-aparecer em outro lugar distante, a mesma capacidade da fênix, que iremos estudar daqui a alguns anos.

                Os trouxas conhecem essa ave, mas com outro nome: ‘’Dodô’’. Devido a sua capacidade já dita anteriormente, a de desaparecer e aparecer em outro lugar, eles se convenceram de que os próprios causaram a extinção do Oraqui-Oralá. O mundo bruxo achou prudente deixar com que a idéia deles fosse considerada como verdadeira, escondendo a existência da criatura. Sua classificação é Inofensiva/Pode ser domesticada (XX).

                *A professora dirige-se novamente até o centro do Jardim, cruzando os braços por trás das costas e deslizando o olhar pela quantidade de bruxos que se sentavam ordenadamente com um semblante amigável e lunático*

                Como tarefa, entregarei a cada um de vocês um verme-cego para tratarem. Lembrem-se de que essa criatura precisa de muita atenção, proveniente da fome incessante. Deixem o verme em um pote mediano de vidro que está na saída do jardim e, diariamente, os tragam para a horta. Todos serão verificados e parte de suas notas dependerão do cuidado que terão com sua pequena criatura. Junto com isso, quero que escrevam uma análise dessa experiência que durará três semanas em 20 centímetros de pergaminho.

                Até a próxima aula, queridos!

                *Lysander atravessa a grande massa de estudantes e caminha até a saída do Jardim de Trato das Criaturas Mágicas, dando um último aceno de despedida e deixando o local aos tropeços*


Poções

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                 Bom dia, classe. Me chamo Leonir Régulo e serei seu Mestre no estudo e preparo das poções mágicas neste e nos próximos anos. Primeiramente, o que é uma poção? Em resumo, uma poção é uma solução, um conjunto de ingredientes mágicos (ou não) e a soma dos efeitos de cada ingrediente resulta no efeito da poção. Uma poção pode ter várias utilidades, como fazer o cabelo de um indivíduo crescer, curar uma doença, tudo depende dos ingredientes. Entre elas:
               
                     Pasta: Quando nos focamos nos ingredientes e queremos utilizar seus princípios ativos através do contato físico.
                     Essência: Quando nos focamos no ingrediente principal e queremos usar seu princípio ativo.
                   Elixir: Ingredientes que não são extensivamente dissolvidos por determinado líquido.
                 Solução: Ingrediente que são extensivamente dissolvidos por determinado líquido.
                      Poção: Quando nos focamos na combinação dos poderes individuais dos ingredientes.

                Dentre as Poções, estão incluídos os venenos e os antídotos.  Os venenos são assim chamados porque trazem algum mau para aquele que o bebe, ingere ou toca. Antídotos são o contrário dos venenos. São preparos mágicos para anular seus efeitos. Enfim, por hoje é só, classe. Espero que tenham aprendido, pois na nossa próxima aula prepararemos nossa primeira poção. Dispensados.

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                Muito bem, classe. Vejo que estão todos muito empolgados com a nossa primeira aula prática! Hoje aprenderemos a fazer a Poção Fecha-Cortes.

                *Regulus acenava a varinha na direção do quadro-negro, e várias informações surgiam ali*

                Ingrediente Principal: Sementes de Vigária.
                Tempo de Preparo: 10 minutos.
                Cor: Vermelho-Rosado.
                Efeito: Fecha pequenos cortes.

                É uma poção bem simples de fazer. Primeiramente, coloquem fogo nos gravetos e encham o caldeirão com ¾ de água.  Depois, peguem a faca ao lado do caldeirão e descasquem 3 sementes de vigária, que não podem conter defeitos nem sujeira. Depois é só colocar elas dentro do caldeirão e esperar até se dissolverem. Após isso, girem a colher de madeira nessa ordem:
duas vezes no sentido horário, uma vez no anti-horário e, por fim, apenas um no sentido horário. Aguardem 10 minutos e a Poção estará pronta. O conteúdo pode encher dois frascos. Muito bem, turma. Receio que por hoje é só. Como tarefa, quero que me entreguem um frasco contendo essa poção na minha mesa até o fim do dia! Estão todos liberados.


Defesa Contra as Artes das Trevas

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                Meu nome é Ted Tonks e serei o seu professor de Defesa Contra as Artes das Trevas. Leciono tal disciplina em Hogwarts há bastante anos, e nunca tive paciência para lidar com alunos insubordinados ou de mente vazia. Exijo excelência em todos os meus testes, e tenham a certeza de que não serão fáceis.

                Ladainhas à parte, quero que todos peguem os seus pergaminhos e penas. Na aula de hoje, conceituarei as Artes das Trevas, definindo os meios pelos quais ela se mostra. Além disso, darei uma introdução às magias defensivas, relatando o seu papel fundamental para todo e cada bruxo. Sejam rápidos nas anotações, pois não irei repetir.

                Há alguns milênios atrás, quando o a magia estava sendo descoberta e devidamente aprimorada, um grupo específico de bruxos mal-intencionados resolveu utilizar-se dela para fazer o mal. Sua intenção era controlar as outras pessoas através da dor e do medo. Tais técnicas malignas ficaram conhecidas como Arte das Trevas, e a sua prática se faz presente até hoje.

                Ao contrário do que vocês possam vir a pensar, as Trevas não se dão somente através de feitiços. Bruxos das Trevas experientes e de má índole são capazes de encantar objetos e controlar criaturas mágicas para que realizem suas maldades. Identificar e se proteger de tais elementos é essencial para a sua segurança.

                Partindo deste conceito, surgiu a Defesa Contra as Artes das Trevas, que nada mais é do que a necessidade de defender-se contra bruxos cruéis e seus encantamentos perversos. Portanto, sugiro que prestem muita atenção nesta e nas aulas conseguintes, pois, algum dia, o que vocês aprenderão aqui poderá salvar as suas vidas.

                Agora, podem soltar as vossas penas. A próxima parte da aula será prática. Varinhas a postos e olhos atentos!

                *O professor retira a própria varinha de seu luxuoso manto negro, enquanto o resto da turma cata as suas varinhas de suas mochilas e bolsos*

                O feitiço que irei lhes ensinar a agora, apesar de simples, é extremamente útil. Como todos sabem, o termo “trevas” é designado a partir da ausência de bondade e de luz, ou seja, a escuridão. Pode parecer bobagem em um primeiro momento, mas a capacidade de criar luz com a própria varinha também pode ser considerada como uma autodefesa eficaz. Agora, repitam o encantamento comigo:

                Lumus! *Tonks gira levemente a varinha na altura dos ombros, e logo uma luz dourada surge na sua ponta, iluminando o seu elegante traje bruxo e a sua expressão severa*

                Algumas criaturas mágicas têm intolerância a luzes muito fortes. Em casos como este, é possível aumentar a fonte de luz que emana de vossas varinhas, a fim de afastar tais criaturas, desta maneira:

                Lumus Solem! *Com um leve aceno para frente, o foco de luz na ponta da varinha de Tonks tem sua intensidade triplicada, iluminando toda a sala com um tom forte de amarelo. A professora é obrigada a afastar um pouco a varinha do rosto, devido ao incômodo nos olhos*

                É claro que, em algum momento, vocês não sentirão mais necessidade de manter esse feitiço. Para tais, segue aqui o contra-feititço:

                Nox! *A intensa luz na ponta da varinha de Tonks vai aos poucos se esvaindo, até apagar por completo, com um leve aceno para baixo*

                E aqui termina a nossa primeira de muitas aulas. Como dever de casa, quero vocês escrevam trinta centímetros de pergaminho sobre a origem das Artes das Trevas e como as técnicas de Defesa foram sendo aprimoradas conforme sua necessidade. Além disso, quero que pratiquem todos os feitiços dados em sala hoje. Creio que até mesmo vocês, meros alunos do primeiro ano, são capazes de executar tarefas simples como essas. Podem sair.